Abstract: In this article, I place in the foreground Tukano, Desana and Tuyuka feminine narratives, about the transformations of care in the first menstruation and I demonstrate how these women formulate the variations in the practices of (self) care in terms of moralities elaborated in the form of rules/laws [duhtiro] linked to different spatialities-temporalities; the time of grandmothers and longhouses, the time of priests and nuns and boarding schools, and the time of parents and communities and indigenous schools; that can coexist according to the configuration of each family and personal experiences. The memories have an affective and moral content and reveal vulnerabilities, responsibilities and care taken to protect themselves and others, which shape generational and gender differences and orbit around the conceptual universe of shamanic incantations [bahsese], counseling [werese], and abstinences [betise].
Resumen: En este artículo, coloco en primer plano las narrativas femeninas Tukano, Desana y Tuyuka , sobre las transformaciones del cuidado en la primera menstruación y demuestro cómo estas mujeres formulan las variaciones en las prácticas de (auto)cuidado en términos de moralidades elaboradas en la forma de reglas/leyes [duhtiro] vinculadas a diferentes espacialidades-temporalidades; tiempo de abuelas y malocas, tiempo de curas y monjas e internados, tiempo de padres y comunidades y escuelas indígenas; que pueden coexistir según la configuración de cada familia y las vivencias personales. Los recuerdos tienen un contenido afectivo y moral y revelan vulnerabilidades, responsabilidades y cuidados para protegerse a sí mismas y a los demás, que configuran diferencias generacionales y de género y orbitan en torno al universo conceptual de las encantaciones chamánicas [bahsese], los consejos [werese] y las abstinencias [betise].
Resumo: Neste artigo, coloco em primeiro plano narrativas femininas Tukano, Desana e Tuyuka, sobre as transformações dos cuidados na primeira menstruação, e demonstro como estas mulheres formulam as variações nas práticas de (auto)cuidado em termos de moralidades elaboradas na forma de regras/leis [duhtiro] atreladas a diferentes espacialidades-temporalidades; tempo das avós e das malocas, tempo dos padres e freiras e internatos, tempo dos pais e das comunidades e escolas indígenas; que podem coexistir de acordo com a configuração de cada família e as experiências pessoais. As memórias possuem teor afetivo e moral e revelam vulnerabilidades, responsabilidades e cuidados realizados para proteção de si e dos outros, que conformam diferenças geracionais e de gênero e orbitam ao redor do universo conceitual das encantações xamânicas [bahsese], aconselhamentos [werese], e abstinências [betise].